Enquanto a governadora Fátima Bezerra (PT) continua fazendo “ouvido de mercador” para o caos em que se transformou a saúde pública do Rio Grande do Norte, o deputado estadual Tomba Farias (PSDB), em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio do Norte, denunciou que uma anciã de 83 anos de idade, Anita Ribeiro de Macedo, com fratura de fêmur, se encontra há 23 dias em uma unidade hospitalar do estado esperando ser atendida.
O caso de Dona Anita não é único e é mais uma situação que vem confirmar o descaso do governo com a saúde pública. O parlamentar municipalista revelou ainda que outro paciente de nome Pedro Bezerra, natural de Santa Cruz, subiu por duas vezes para o centro cirúrgico para operar uma fratura de clavícula e, em ambas as situações, foi retirado da sala de operação, sob a alegação de que tinha muitas pessoas para ser cirurgiadas.
Outro caso trágico que retrata bem o caos na saúde do governo Fátima Bezerra foi o da senhora Maria Odete Dantas, que esperou 113 dias por cirurgia de clavícula. “A espera dela durou desde o dia 9 de dezembro do ano passado, até o dia 23 de março deste ano”, disse Tomba.
“Até quando vamos aguentar isso e ficar calados aqui, diante do caos que se tornou a saúde pública de um estado, onde todos os meses dezenas de pessoas têm membros do corpo amputados por falta de atendimento médico?”, questionou o parlamentar.
Em seu pronunciamento, Tomba Farias alertou ao secretário Cipriano Maia (Saúde) que pacientes que não conseguem receber atendimento médico são mandados de volta para suas casas e, a partir daí, caem no esquecimento.
“Esta é a saúde do governo da professora Fátima Bezerra”, disse o parlamentar que dias atrás já havia denunciado que os corredores do hospital Walfredo Gurgel se transformaram em depósitos de pacientes que formam filas de espera por cirurgias ortopédicas e onde faltam até mesmo tubos para anestesia geral e fios de sutura para cirurgias.
FONTE: Assessoria de imprensa do deputado Tomba Farias
No tempo que ele era prefeito nem atendimento médico em Santa Cruz existia. As pessoas se deslocavam diariamente pra Natal pra conseguir qualquer coisa. Aquilo sim era uma vergonha!
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