Por Sd PM J. Júnior Fonte: Serido 190 O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte fará nova paralisação na quarta-feira (2). De acordo com a categoria, eles têm esperado por um posicionamento do Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria, mas supostamente não teriam recebido resposta. Desta vez, os agentes irão cruzar os braços, como forma de protesto, deixando de fazer escolta de presos, por exemplo, bem como revistas em alimentos e familiares que vão para as unidades visitar os detentos. Por outro lado, os serviços essenciais e para manutenção das atividades nas carceragens serão mantidos. A medida foi decidida em assembleia realizada ainda na semana passada. A presidente do Sindasp-RN, Vilma Batista, explica que antes mesmo da paralisação realizada no fim de semana passado, os agentes cogitavam cruzar os braços nesta quarta-feira, caso o Governo continuasse "calado" em relação aos anseios do sistema penitenciário. "Fizemos a paralisação no sábado e domingo e, como continuamos sem um posicionamento, vamos parar novamente. Na quinta-feira (3), teremos uma assembleia em Mossoró e, na sexta-feira (4), vamos nos reunir em Natal. A partir daí, vamos decidir se chegou a hora de se deflagrar uma greve por tempo indeterminado", afirma. Vilma Batista ressaltou que o Governo "tem ignorado os agentes penitenciários", que pedem melhorias estruturais nas cadeias e presídios, bem como um reajuste salarial. Entretanto, o sindicato afirma que desde o início do ano não consegue marcar encontro com a governadora Rosalba Ciarlini ou com os representantes do Gabinete Civil. "Nesta terça-feira, é celebrado o Dia do Trabalhador, então, como trabalhadores do Estado, exigimos respeito por parte do Governo. Por esse motivo, convocamos também a sociedade a nos ajudar e participar da nossa luta", completa a sindicalista. Vilma Batista ressalta que "realizar uma greve não é o objetivo dos agentes, até porque, a atual população carcerária é incompatível com a quantidade de servidores atuando na segurança dos presídios e uma paralisação geral poderia causar grandes transtornos para o sistema prisional".
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