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quinta-feira, 11 de abril de 2013

SARGENTO JONAS EXPLICA A REAL SITUAÇÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ.

As “polícias militares e civis estão sendo crucificadas pelas críticas da população santacruzense nas redes sociais e nos papos de esquinas pelos lamentáveis fatos que estão ocorrendo rotineiramente na cidade, mas na verdade essas duas ombriosas instituições apenas servem de “dipirona” que será injetada para afastar por um momento uma “febre Alta” de uma grave “doença crônica” chamada violência urbana que assola e aterroriza o nosso país e em particular o município de Santa Cruz. Não sou médico, mas sei que para tratar uma doença devemos primeiro fazer uma investigação substancial e aprofundada através de exames específicos para encontrar o diagnóstico ou a causa da doença, encontrando o que está provocando a febre o profissional prescreve a medicação certa para cura do mal. A dipirona é apenas um paliativo para afastar a alta febre originária da doença, enquanto não tratar a causa, a febre vai e seis horas depois volta. 

Citamos algumas causas dessa doença:

As policias militar e civil tenta fazer o seu papel de dipirona mesmo com a falta de seringas ou garrotes. O problema é que a população ingênua acredita mais na dipirona e deixa de cobrar aos responsáveis pelo o diagnóstico, a realização dos exames específicos e a prescrição de uma medicação que acabe de vez com a bactéria ou vírus que provoca a febre.  Para ficar mais claro, a população desconhece a causa da doença e acaba colocando a culpa na dipirona. O que precisaria no momento para afastar febre? Lógico, a dipirona! Então, a dipirona precisaria pelo ao menos de uma seringa e dos profissionais para ser aplicada. O que significa a seringa e os profissionais?  1- Aumento de efetivo das polícias civis e militares da nossa cidade; 2- um serviço de SAMU para atender as emergências, pois as viaturas da PM fazem a condução de pacientes de diversos pontos da cidade ao Hospital Regional (teve caso dos policiais militares fazerem partos no interior das viaturas), nesse ínterim as ocorrências ficam sem serem atendidas e a população cobrando a presença da PM, por isso a demora no atendimento, não se pode deixar um paciente ou uma parturiente no meio do caminho. Quem tem seu transporte particular para ir ao hospital não sabe o que é sair da Cega Matilde a pé para o hospital de 01h00min da madrugada, muitas vezes com filhos no colo. A polícia militar é quem faz essa condução. Outrossim, com o aumento de efetivo teríamos quatro viaturas nas ruas da cidade, cada uma dando cobertura ao patrulhamento dos bairros mais críticos, teríamos as rondas de motocicletas para adentrarmos em terrenos acidentados e em lugares de difícil acesso como vielas e locais sem pavimentação, com o aumento de efetivo poderíamos ter duplas de policiais em patrulhamento a pé no centro comercial, áreas bancárias evitando saidinhas de bancos e outros crimes, com o aumento de efetivo poderíamos realizar blitz relâmpagos em diversos pontos da cidade, prejudicando a ação de meliantes que se utilizam de transportes para cometerem delitos, enfim, a dipirona realmente baixa a febre mas não mata a causa da doença que continua a crescer assustadoramente. 
SARGENTO JONAS – 4ª CIPM

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