Quadro Aniversariantes do dia

iure veiculos

iure veiculos

Drogaria Topázio

CLINICA TRAIRI

CLINICA TRAIRI

pedra cell

MARMORARIA

MARMORARIA

apolo

apolo

Leo Artes

Acessos do blog

sábado, 14 de maio de 2016

MPF quer praias e rios de Galinhos livres de ocupações ilegais

Áreas foram irregularmente ocupadas por 21 pessoas e União se omitiu em buscar a devolução dos espaços de uso comum
Um total de 21 pessoas e mais a União são os alvos de três ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) em Assu. Os réus ocuparam, ilegalmente, áreas da União (terreno de marinha) e de uso comum da população no Município de Galinhos, no litoral Norte potiguar. Construções foram erguidas nas praias da cidade e às marges dos rios Galos e Aratuá.
O procurador da República Victor Queiroga, que assina as ações, requer que a Justiça imponha a desocupação das áreas, com a demolição das construções irregulares e retirada de todo o material do local, sob pena de multa diária de R$ 500 para cada infrator. Desde 2005, moradores da região vêm tentando, sem sucesso, que a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) desocupe as áreas. A omissão do Governo Federal quanto à irregularidade motivou a inclusão da União no polo passivo das ações.
A União se limitou a “recomendar” à Prefeitura de Galinhos que adotasse providências para a desocupação das áreas. “(...) não houve a utilização do seu poder de polícia e da autoexecutoriedade de que são dotados os atos administrativos para proceder à demolição das construções irregulares”, aponta o MPF. A demora na solução apenas ajudou a consolidar o problema. Alguns dos imóveis já contam, inclusive, com estrutura para fornecimento de energia elétrica.
A pedido do MPF, foi efetuada uma vistoria conjunta da SPU e do Ibama no local, que delimitaram as áreas de uso comum e os terrenos de marinha, confirmando a irregularidade das ocupações. Em um reunião, realizada em fevereiro de 2015, a SPU informou ao procurador da República que tinha conhecimento das irregularidades e a demolição não havia sido efetuada porque o contrato com a empresa especializada que efetuava os serviços havia sido rompido.
O MPF destaca que as construções, além de usurparem espaços públicos, representam uma ameça à fauna local e se transformam em fonte de poluição. As ações foram distribuídas à 11ª Vara Federal, em Assu, e protocoladas sob os números 0800156-28.2016.4.05.8403, 0800157-13.2016.4.05.8403 e 0800158-95.2016.4.05.8403.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no RN
Fones: (84) 3232-3960 / 9119-9675

Nenhum comentário: