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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Especialistas da Rede Ebserh esclarecem sobre a epilepsia

 Derrubar mitos sobre a doença e difundir informações de qualidade fazem a diferença para combater o preconceito

O eletroencefalograma é o exame que avalia a atividade elétrica do cérebro e a presença de descargas elétricas.

Nesta matéria você encontra:

Quebrando tabus sobre a doença

Tratamento e sintomas

Quando presenciar uma crise, sabe o que fazer?

Ambulatórios especializados na Rede Ebserh

Brasília (DF)- Você sabe o que é epilepsia? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela acomete cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. Para derrubar os tabus em relação a doença e difundir informações de qualidade, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que gerencia 41 hospitais universitários federais, traz a temática com base no conhecimento e expertise de seus especialistas. A estatal conta com atendimentos na área e proporciona à população serviços de qualidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na segunda segunda-feira de fevereiro é comemorado o Dia Internacional da Epilepsia. A neurologista do Hospital Universitário do Piauí (HU-UFPI), Marcília Fellippe Vaz de Araújo, explica que se trata de uma doença neurológica em que há predisposição persistente a ter crises epilépticas. “Essas crises são caracterizadas pela ocorrência de sinais ou sintomas transitórios devido a atividade neuronal anormal no cérebro. Esses sinais ou sintomas são súbitos e dependem da região, podendo ter manifestação motora, sensitiva, psíquica. A epilepsia pode ocorrer por diversas causas: congênita, infecciosa (ex: meningite), vascular (ex: Acidente Vascular cerebral), neoplasia cerebral, uso de álcool, entre outras”, exemplificou.

Segundo Marcília, ela ocorre com maior frequência em crianças e idosos e o diagnóstico se dá com a realização de história clínica detalhada, para caracterizar o tipo de crise que o paciente apresenta. “São realizados exames de investigação da causa (exame de imagem do cérebro, para investigar se há alguma alteração que provoque crises epilépticas, exames laboratoriais para investigação de causas infecciosas ou distúrbio metabólico; e com realização de eletroencefalograma para avaliar atividade elétrica do cérebro e a presença de descargas elétricas que facilitem a ocorrência de crises”, comentou.

Quebrando tabus sobre a doença

Existem muitos tabus em relação à epilepsia. E as neurologistas Mariana Grenfell e Giselle Alves de Oliveira, ambas do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ressaltam que uma crença equivocada é relacioná-la a uma condição contagiosa ou a manifestações espirituais e/ou mentais, o que contribui para estigmatização e isolamento social, da mesma forma que muitos acreditam que ela é hereditária para todos os casos. Mas as neurologistas explicam que não é verdade.

“É crucial difundir informações de qualidade para esclarecer sobre epilepsia, a fim de promover maior compreensão sobre essa condição e reduzir o estigma associado. É importante saber que pessoas com diagnóstico de epilepsia podem levar vidas plenas”, enfatizou Mariana. E Giselle complementou que o indivíduo que apresenta crise epilética em ambientes de trabalho ou escolas fica inseguro e envergonhado, tendo dificuldade para retomar sua rotina normal. Assim, ele acaba sendo muito susceptível a discriminações e ao reforço de sentimentos de menos valia. Portanto, Mariana recomenda que para o paciente ter qualidade de vida é preciso aderir ao tratamento médico, optar por um estilo de vida saudável, ter uma boa noite de sono, não consumir bebidas alcoólicas, fazer a gestão do estresse e ter um suporte psicossocial.

Tratamento e Sintomas

Lá em Natal, o neurologista e chefe da Unidade de Sistema Nervoso do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN), Marcelo Marinho, acrescenta que o tratamento é realizado com uso regular de medicações, os chamados anticonvulsivantes, que possuem uma alta taxa de controle na maioria dos pacientes. “Uma minoria dos casos pode precisar de tratamento cirúrgico. Em alguns tipos específicos, é possível a cura e com isso não ocorrem novos episódios, mesmo sem usar medicação após um período”, pontuou. Giselle complementa que cerca de 70% dos pacientes epiléticos tem seus sintomas controlados com esses medicamentos. “Consequentemente, eles conseguem levar uma vida bem próxima do normal; ou seja; eles podem trabalhar, estudar, dirigir, praticar esportes, casar e ter filhos, com pouca ou nenhuma limitação. Apenas uma minoria irá apresentar um difícil controle das crises, o que denominamos de epilepsia refratária”, disse.

Quanto aos sintomas, Marcelo alerta que existem muitos tipos de crises epilépticas, mas o tipo mais comum é a chamada "tônico-clônica".  “É onde temos uma perda de consciência associada ao aumento da contração muscular nos membros e abalos musculares. Nestas crises, em geral se observa salivação excessiva, mordedura de língua e desvio ocular.  Entretanto, existem inúmeros outros tipos, alguns são chamados de crises de ausência, onde a impressão é de um breve desligamento da realidade, voltando a se conectar ao mundo após alguns segundos, outras são chamadas de mioclonias, com breves espasmos musculares no corpo que duram segundos”, disse.

Quando presenciar uma crise, sabe o que fazer?

 “Ao presenciar uma crise epiléptica, mantenha a calma e afaste objetos perigosos. Coloque a pessoa deitada de lado para facilitar a respiração, proteja a cabeça, contabilize no relógio o tempo da crise. Em casos de duração maior que cinco minutos ou crises sequenciais (reentrantes) entre em contato com serviço de emergência (SAMU 192) para ajuda médica imediatamente. Essas medidas podem fazer a diferença na segurança e bem-estar do paciente. Após a crise, ofereça apoio e compreensão”, esclareceu a neurologista do Hucam, Mariana.

Ambulatórios especializados

Entre os atendimentos realizados na Rede Ebserh, está o do HU-UFPI, que conta com um ambulatório especializado exclusivo para pacientes com epilepsia. Lá também é disponibilizado o exame de eletroencefalograma (que avalia a atividade elétrica do cérebro e a presença de descargas elétricas). O paciente é encaminhado pelo médico da unidade básica de saúde ou do HU e a marcação é feita pela Regulação.

No Hucam, em Vitória, o serviço de Neurologia conta com um atendimento ambulatorial para pacientes com diagnóstico de epilepsia de difícil controle, adultos e pediátricos. Os pacientes são encaminhados de outros médicos neurologistas e neurocirurgiões que não conseguiram realizar o controle das crises, após diversos testes.  Desenvolvem também um trabalho junto ao paciente para que ele tenha todas as informações necessárias para o entendimento da epilepsia.

Em Natal, o Huol também possui um ambulatório especializado no tratamento de epilepsias, assim como, realiza o exame eletroencefalograma e conta com neurocirurgião especializado no tratamento cirúrgico da doença.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por Danielle Morais, com edição de Danielle Campos.

Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh

João Pedrosa

Relações Públicas

Chefe da Unidade de Comunicação Regional 6 - Huol | Huab | Mejc

Coordenadoria de Comunicação Social - CCS

Presidência

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ebserh

ebserh.gov.br | 84 3215.5991 / 5976 | 81 992073920

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