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sexta-feira, 15 de março de 2024

Dia Mundial do Rim

 Especialista do Huol fala sobre doenças renais crônicas e caminhos para quem necessita de um transplante de rim

Natal, (RN) - No mês de março, a segunda quinta-feira do mês, (14/03), é o dia em que se comemora o Dia Mundial do Rim, uma data importante que tem o objetivo de chamar a atenção para a avaliação de saúde renal, da importância do diagnóstico precoce, das formas de prevenção e de tratamento. O especialista do Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN), um dos 41 hospitais universitários administrados pela Rede Ebserh, o nefrologista Felipe Guedes, explica sobre as doenças renais crônicas, as formas de prevenção, os serviços oferecidos e sobre o caminho para se percorrer para quem necessita de um transplante de rim.

De acordo com o especialista, a doença renal crônica, que acomete 10% da população do país, e é causada principalmente por diabetes, hipertensão, pelo envelhecimento e pelas associações de síndrome metabólica, também sendo causadas por doenças que acometem os rins diretamente como as doenças glomerulares (que afeta uma estrutura do rim chamada glomérulo).

“O diagnóstico das doenças renais crônicas é feito do exame de creatinina. É um exame laboratorial dosado através do sangue que é amplamente disponível em vários laboratórios ao longo do país”, informa o especialista.

Ainda segundo o especialista, as principais medidas de prevenção de doenças crônicas são direcionadas às suas principais etiologias (estudo sobre a origem das causas). “A doença renal crônica é prevenida pela perda de peso, pela manutenção de hábitos saudáveis, pelo consumo de uma alimentação balanceada, pelo controle do diabetes e da hipertensão”, destaca.

O tratamento da doença renal crônica é também direcionado, pelo tratamento desses fatores de risco, havendo destaque atual à redução da proteína na urina através de medicações que são das linhas dos hipertensivos, da família do enalapril, captopril, do losartan, candersatan que têm essa capacidade de reduzir a proteína na urina e de alguns medicamentos novos utilizados para o tratamento do diabetes.

Transplante Renal

O transplante renal é uma estratégia de tratamento da doença renal em estágio final. Segundo Guedes, o paciente renal crônico, normalmente tem um prejuízo de função renal que perdura por um intervalo superior a três meses e essa doença é dividida em estágios, sendo que, no último estágio, que é considerado o estágio 5, o paciente tem menos de 15% da função dos seus rins. “O transplante renal é indicado para pacientes que têm menos de 15% das funções dos rins e que estão na hemodiálise. Todo paciente que está em terapia renal substitutiva é um candidato a um transplante renal”, pontua.

O profissional explica que para realizar o transplante, o paciente deve ser encaminhado para o centro transplantador. “Na Rede Ebserh existem diversos hospitais que são centros transplantadores do SUS, e nesse paciente é feita uma rotina de exames, tanto laboratoriais, como exames de imagens, tanto da parte cardiológica, que avalia se esse paciente tem condições naturais, para ser submetido à cirurgia de transplante. Quando avaliado possível, o paciente é listado, em uma lista que segue determinações regionais, ou seja, estaduais para a espera do órgão”, esclarece.

De acordo com ele, existe outra estratégia de transplante renal, que pode ser a realização de um transplante, através do doador vivo, em que o familiar ou cônjuge do paciente, pode fazer um processo de doação, sendo que esse doador tem que passar por uma avaliação da sua função renal, para detectar a presença de doenças que podem prejudicar esse processo de doação.

Atendimento no Huol

“No Hospital Universitário Onofre Lopes, nós trabalhamos sobretudo na questão da nefrologia clínica, nos ambulatórios, fazendo atendimento da doença renal crônica em diversos estágios, dos estágios mais iniciais aos estágios finais da doença renal crônica e tratamento conservador”, informa.

Segundo ele, o hospital possui ambulatórios especializados como, por exemplo um grande ambulatório de glomerulopatias, que são a terceira causa de doença renal crônica no Brasil, com casos bem específicos que muitas vezes precisam da avaliação de biópsia renal, que é um procedimento também feito no Huol. “As biópsias em geral são encaminhadas para outro hospital da Rede Ebserh, que nós temos parceria que é o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão”.

O Huol-UFRN/Ebserh também realiza pareceres interconsultas para pacientes internados que estão fazendo diálise e tratamento de manutenção da função renal, seja na nefrologia ou em outros setores, “sendo destaque como um grande hospital, o único hospital transplantador do Rio Grande do Norte pelo SUS, onde ele engloba as consultas de pré e pós transplante”, ressalta.

Como é o acesso

No Huol, o acesso de pacientes com a doença renal crônica vem da própria rede SUS, os pacientes podem ser referenciados através das Secretarias Municipais de Saúde, “existe a distribuição estadual das consultas e a marcação dessas consultas através dos Sistemas de Regulação (Sisreg)”, orienta o médico.

De acordo com ele, os pacientes, que são candidatos ao transplante renal, são direcionados, através do serviço social da clínica de diálise, que normalmente eles têm acesso. “A clínica dispõe de assistente social e existe o direcionamento para marcação da consulta, no próprio Huol, fazendo com que o paciente, que seja candidato ao transplante de rim, seja avaliado pela nossa equipe”.

Sobre a Rede Ebserh

Os Hospitais Universitários do Rio Grande do Norte fazem parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando

suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Atenciosamente,

Unidade de Comunicação Regional 6

Hospital Universitário Onofre Lopes 

huol-ufrn.ebserh.gov.br

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