Por Blog do Gringo e Diego Breno
Para manter uma equipe de futebol, sabe-se que os custos são elevadíssimos. Imagine para um clube, considerado pequeno, do interior do Brasil. Alguns fatores contribuem para isso, como manutenção do gramado, despesas com alimentação dos jogadores e, o principal, o salário dos atletas. Agora some todos esses fatores, mais a crise financeira que o país tem passado, mais a falta de água em alguns lugares do sertão nordestino e você terá a situação da maioria dos clubes considerados pequenos.
O Santa Cruz é um dos que passam por essa dificuldade. Segundo a diretoria do clube, seriam gastos por dia quase R$ 1.000,00 somente para manter o gramado do estádio Iberezão. Isso porque, para irrigar o campo são necessários quase OITO carros-pipa. Fazendo um cálculo rápido, por mês gastariam uns R$ 30.000,00.
Como conta a pré-temporada – começando em dezembro – mais seis meses de competição estadual, o clube gastaria pouco mais de R$ 200.000,00. É muito dinheiro.
Ah, e vale salientar que a cidade sofre com o racionamento.
O deputado estadual Tomba, presidente da honra do Tricolor do Trairí, fez o certo e merece elogios. Retirou o time do Campeonato Potiguar de 2016. Agradeceu todo o apoio que o presidente da FNF, José Vanildo, brindou ao longo dos anos: “Se não fosse por ele não teríamos participado tantos anos seguidos. Desde as parcerias até os custos com arbitragem e tudo que ele sempre viabilizou“, comentou.
O Potiguar 2016 perde um tradicional time interiorano, mas ficará a medida sensata e racional de Tomba defendendo o interesse maior de toda a cidade: o bem-estar da comunidade.
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