Especialistas preveem, profissionais do ramo e empresários acreditam numa clara recuperação ainda em 2018
Quando atingiu seu auge no Rio Grande do Norte, em 2015, a construção civil potiguar assistiu não só ao destaque de grandes construtoras, como também o surgimento de pequenos empresários, muitas vezes de outros segmentos, que começaram a investir no ramo, fazendo dessa a sua atividade principal de sustento. Assim, em quase dois anos, a construção civil lançou no mercado local incontáveis empreendimentos que atendiam à demanda pública, como o projeto federal “Minha casa, minha vida”, bem como iniciativas de ordem particular, como grandes condomínios fechados.
Ao mesmo tempo em que esse crescimento aqueceu o mercado, também surgiram novas entidades dispostas a fortalecer a classe. A Associação de Empresários e Proprietários da Construção (AEPCON) foi uma delas. “A ideia era agregar pessoas que elegeram nosso ramo como profissão mesmo não sendo engenheiros ou arquitetos. Conseguimos ganhar representatividade e que gerou um diálogo muito próximo com as instituições financeiras que gerenciam programas financiamento imobiliário, por exemplo”, explica Jota Júnior, presidente da instituição.
Jota Júnior diz ainda que durante os últimos dois anos a construção civil também foi responsável por empregar muitas pessoas em grande escala. “Foi um volume significativo de empregabilidade e circulação da economia, sobretudo nos lugares entorno de onde o construtor está realizando o seu empreendimento. Sempre que iniciamos uma obra, do terreno à entrega da chave, conseguimos usar mais de 500 itens em todo o processo”, detalha.
Mas, a construção civil se viu atingida em cheio quando a crise econômica que tomou o país se refletiu na esfera estadual. Recentemente, os chamados indicadores de expectativas - que funcionam como um termômetro da indústria brasileira - apontavam para uma retração do setor nos últimos meses de 2017. A construção amargou diversas quedas, consecutivas, graças aos reflexos dos projetos interrompidos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as investigações da Operação Lava Jato e a baixa do mercado imobiliário.
Apesar do desânimo que se abateu sobre os investidores do setor, as previsões de mudança nesse quadro negativo voltaram a acender a chama do otimismo já no começo de 2018. A
perspectiva é de um crescimento de 2%. Um fator positivo importante será a verba do FGTS destinada ao setor habitacional no valor de R$69,5 bilhões. Outra boa notícia é que o "Programa Minha Casa, Minha Vida" receberá recursos de cerca de R$52 bilhões. Todos esses investimentos devem gerar, aproximadamente, 1,22 milhão de empregos diretos nos próximos quatro anos.
Tatiana Linhares | Assessoria de Comunicação
Quando atingiu seu auge no Rio Grande do Norte, em 2015, a construção civil potiguar assistiu não só ao destaque de grandes construtoras, como também o surgimento de pequenos empresários, muitas vezes de outros segmentos, que começaram a investir no ramo, fazendo dessa a sua atividade principal de sustento. Assim, em quase dois anos, a construção civil lançou no mercado local incontáveis empreendimentos que atendiam à demanda pública, como o projeto federal “Minha casa, minha vida”, bem como iniciativas de ordem particular, como grandes condomínios fechados.
Ao mesmo tempo em que esse crescimento aqueceu o mercado, também surgiram novas entidades dispostas a fortalecer a classe. A Associação de Empresários e Proprietários da Construção (AEPCON) foi uma delas. “A ideia era agregar pessoas que elegeram nosso ramo como profissão mesmo não sendo engenheiros ou arquitetos. Conseguimos ganhar representatividade e que gerou um diálogo muito próximo com as instituições financeiras que gerenciam programas financiamento imobiliário, por exemplo”, explica Jota Júnior, presidente da instituição.
Jota Júnior diz ainda que durante os últimos dois anos a construção civil também foi responsável por empregar muitas pessoas em grande escala. “Foi um volume significativo de empregabilidade e circulação da economia, sobretudo nos lugares entorno de onde o construtor está realizando o seu empreendimento. Sempre que iniciamos uma obra, do terreno à entrega da chave, conseguimos usar mais de 500 itens em todo o processo”, detalha.
Mas, a construção civil se viu atingida em cheio quando a crise econômica que tomou o país se refletiu na esfera estadual. Recentemente, os chamados indicadores de expectativas - que funcionam como um termômetro da indústria brasileira - apontavam para uma retração do setor nos últimos meses de 2017. A construção amargou diversas quedas, consecutivas, graças aos reflexos dos projetos interrompidos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as investigações da Operação Lava Jato e a baixa do mercado imobiliário.
Apesar do desânimo que se abateu sobre os investidores do setor, as previsões de mudança nesse quadro negativo voltaram a acender a chama do otimismo já no começo de 2018. A
perspectiva é de um crescimento de 2%. Um fator positivo importante será a verba do FGTS destinada ao setor habitacional no valor de R$69,5 bilhões. Outra boa notícia é que o "Programa Minha Casa, Minha Vida" receberá recursos de cerca de R$52 bilhões. Todos esses investimentos devem gerar, aproximadamente, 1,22 milhão de empregos diretos nos próximos quatro anos.
Tatiana Linhares | Assessoria de Comunicação
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